Ao sair da igreja caminhava o mais rápido que podia, sentia que algo estava errado comigo, meu corpo pegava fogo, minha cabeça doía, e meu coração batia mais forte, acelerado, como nunca.
Olhei pra minha mão que não parava de doer e percebi que estava sangrando, resolvi correr Lívia, vinha atrás de mim, me chamava pelo nome, mas não quis a esperar, o sentimento de mostrar-lhe a minha mão daquele jeito, não me agradava nem um pouco, não sabia qual seria a sua reação.
Ao chegar a casa abrir a porta com tanta força que acabei arrancado a tranca, mas não liguei pra isso.
A minha preocupação era aquela estranha marca como aquilo aconteceu tentava eu lembrar, já com a mão embaixo, da torneira, e com Lívia gritando desesperada, pelo lado de fora.
5 minutos embaixo d’água foi o suficiente pra que aquela marca desaparecesse, mas a dor ainda não havia sumido, mas agora não era hora pra pensar nisso em sim o que dizer a Lívia, que assustada, já havia cansado de bater e me chamar e agora só escutava seu chore e soluço.
Abri a porta como quem espera a maior das broncas, e ela me recebe com um abraço, eu, sem reação, acaba me entregando, ate a ouvir dizer:
– Seu bobo, nunca mais faça isso comigo, eu disse pra você vir pra casa, sabia que algo ia acontecer se quiser me contar, estarei aqui pra te ouvir.
Depois de ouvir aquilo a abracei mais forte e a desejei como nunca, ela me acalma tanto que até a dor daquele momento desapareceu.
Olhei em seus olhos e a encarei, dizendo:
–minha linda só pode dizer que te amo, por enquanto.
Ohhh Kuri eu também.
Beijei-a com tanto carinho e a levei em meus braços, até a porta do quarto, fechei a porta com o pé, ela me fitava com os olhos ainda lacrimejando, mas com um lindo sorriso no seu rosto.
Ah coloquei carinhosamente na cama, e a amei como nunca, nossos corpos nus e suados depois do nosso bel prazer revelava o que havia acontecido ali, entre dois amantes, que descobria em uma paixão louca, que nenhum segredo pode ser maior que a felicidade de estar juntos quando se ama de verdade.
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